domingo, 21 de agosto de 2011

Geografia IX

A urbanização é a passagem do meio rural para o meio urbano, isso todos sabem, porém, quais são as causas pelas quais ela ocorre? A revolução industrial inglesa é um ótimo exemplo a ser dado, visto que, houve muitas mudanças, todas envolvendo a MODERNIZAÇÃO das indústrias. Mas para um melhor entendimento devemos levar em conta que antes de toda essa modernização, as tarefas eram todas feitas de maneiras mais demoradas e detalhadas, tendo assim, um trabalhador para cada função. Mas a partir da revolução industrial temos a MECANIZAÇÃO do campo, ou seja, aquele trabalhador que antes tinha uma função definida é substituído por uma máquina, a qual não só faz o trabalho dele, como também o de seu colega. Com isso, esse trabalhador corre em busca de melhores condições e trabalho. É aí que entram as cidades e todo o processo de urbanização. O que movimenta todo esse processo é a busca incessante do ser humano a melhor qualidade de vida possível, a melhores oportunidades. Todo esse processo descrito está diretamente ligado ao processo de urbanização, que consiste na passagem do meio rural para o meio urbano.

O processo de urbanização está ligado ao de Êxodo Rural, pois o êxodo rural gera a urbanização, a prova de que a urbanização é a passagem do meio rural para o meio urbano, e o que causa essa ida é o êxodo rural, onde o trabalhador rural (atua no setor primário) vai para a cidade em busca de melhores condições de vida, mas ele sai também, devido ás inúmeras modernizações que acabam por ser inventadas, prometendo maior produção executada em menos tempo, o que substitui o trabalhador rural.

Mas o que se forma com todas essas pessoas indo para um ponto? A modernização, somada a inúmeras pessoas que têm relações econômicas, sociais e politicas entre si, ocupando uma região gera uma cidade. Esta cidade, portanto, sofreu o processo de urbanização. Porém, quando a urbanização é EXPLOSIVA, temos um grande problema, pois ás vezes, as cidades, devido à concentração excessiva de pessoas, acabam pecando, gerando problemas urbanos, como a falta de infraestrutura, falta de saneamento básico, desemprego, moradias precárias, violência, poluição. Entre esses problemas urbanos, podemos citar a macrocefalia urbana, no qual surge uma cidade muito grande e populosa, ao mesmo tempo em que existem outras muito menores, com poucas pessoas e serviços. A conurbação é outro processo de “transformação das cidades” que pode ser exemplificada de Porto Alegre e Viamão. Porto Alegre se expandiu tanto que “grudou” em Viamão, em outras palavras, é a ligação da área urbana contígua de duas ou mais cidades.

Visto como, onde e por que se formam as cidades, basta classifica-las, como MEGACIDADES, MEGALÓPOLES, METRÓPOLES GLOBAIS. Megacidades são cidades muito populosas, com mais de 10 milhões de habitantes, são centros de atividade econômica que recebem muitos imigrantes em busca de trabalho, que constituem, portanto áreas de grande diversidade cultural. Metrópoles são as principais cidades de uma rede urbana conurbada, que exercem grande influencia sobre as cidade vizinhas, contando com melhores equipamentos urbanos, aumentando o fluxo de pessoas, produtos e serviços entre as cidades de sua órbita. Por sua vez, metrópoles globais têm a mesma definição de metrópole, porém, exercem influencia sobre as redes mundiais de comércio, transporte e comunicações. Megalópole são as maiores aglomerações urbanas da atualidade, formadas a partir da conurbação e expansão de duas ou mais metrópoles. Muitas contam com tecnopolos.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Português III

SUJEITO

àSIMPLES= um núcleo.

Ex: Os alunos comeram bolo de chocolate

àCOMPOSTO= dois núcleos.

Ex: O cão e o gato brincaram pelo pátio.

àSUJEITO INDETERMINADO

*Verbo na terceira pessoa do plural, desde que não se refira a algum nome anteriormente falado.

Ex: Falaram mal de você

*Verbo na terceira pessoa do singular acompanhando índice de indeterminação do sujeito (partícula se)

Ex: Luta-se por um mundo melhor

àPARTÍCULA SE

PARTICULA APASSIVADORA – acompanha verbo transitivo direto.

Ex: Ouviu-se um grito forte

ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO – acompanha verbo transitivo indireto.

Ex: Conta-se com o teu apoio.

àSEM SUJEITO, INEXISTENTE.

Verbos;

-indicando fenômenos da natureza.

Ex: Nevou em Gramado

-haver no sentido de existir,acontecer, ocorrer, ou tempo decorrido.

Ex: Houve alguns imprevistos. Ex: Há dois dias que não a vejo

-fazer indicando tempo decorrido ou clima.

Ex: Faz cinco dias que me mudei.

Ex: Hoje fez 21 graus.

-ser indicando hora ,data e distância.

Ex: Hoje são 20 de março.

PREDICADO

*se refere ao sujeito e gira em torno do verbo

àVERBAL – Ação Ex: José bebia vinho

àNOMINAL – Estado indicado pelo verbo de ligação. Ex José era alegre

àVERBO NOMINAL – Ação+Estado. Ex: José chegou bêbado.

ARTIGO

Definidos – o, a, os, as.

Indefinidos- um, uma, uns, umas.

Significado, semântica do artigo

Definido (o, a, os, as) - ESPECIFICA

*Especificar . Ex: Verifique se o cheque é nominal.

*Enfatizar. Ex: Ele não é apenas um ator, mas o ator.

*Denotar familiaridade, PROXIMIDADE. Ex: Não sei se a Ana já comprou todos os livros.

Indefinido (um, uma, uns, umas) GENERALIZA

*Conferir ao nome um valor genérico. Ex: Vimos umas pessoas no shopping.

*Intensificá-lo. Ex: Olhavam-me com uma raiva de dar medo.

àTODO O MUNDO – TOTALIDADE

àTODO MUNDO- GENERALIZA

O artigo exerce função de ADJUNTO ADNOMINAL, termo que acompanha o substantivo, determinando-o e especificando-o.

Exemplo: Os alunos deixaram a escola cansados.

VERBO

MODO

INDICATIVO (indica certeza)

SUBJUNTVO (indica dúvida/hipótese)

IMPERATIVO (indica ordens)

àATIVA: sujeito agente do processo verbal Ex: Eu emprestei o livro.

àPASSIVA: sujeito paciente do processo verbal. Ex: O livro foi emprestado por mim.

àREFLEXIVA: sujeito agente e paciente do processo verbal. Ex: Ele feriu-se com a faca.

TRANSITIVIDADE

àVerbo intransitivo: não exige complemento. Mas podem ter adjunto adverbial.

Ex: Ele caiu da escada.

Todas saíram da sala

àVerbo transitivo: exige complemento (OBJETO DIRETO OU OBJETO INDIRETO)

Ex: Julia comeu sorvete no colégio.

Cláudio engoliu um comprimido.

COMPLEMENTO VERBAL

àOBJETO DIRETO: sem preposição

Ela beijou o noivo.

Engoli um prego

àOBJETO INDIRETO: com preposição

Lembrei-me de você

Fui ao circo

Lista de preposições (a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás).

àPREDICATIVO

*Do sujeito= Ela estava linda.

*Do objeto= O rei considera-me seu sucessor

LOCUÇÃO ADJETIVA

*expressão formada por preposição+substantivo, com valor de adjetivo. Pode exercer função de:

à COMPLMENTO NOMINAL - o complemento nominal completa o sentido, é preciso na oração. Com preposição Ex: Tenho medo de você.

àADJUNTO ADNOMINAL – já o adjunto adnominal é um termo acessório da oração, com sua retirada não há falta de sentido na frase. Com ou sem preposição. Ex: Fui ao circo de pulgas

PRONOMES

*Palavra que substitui ou modifica um nome

àPESSOAIS

*Reto- eu, tu, ele, nós, vós, eles. FUNÇÃO DE SUJEITO

*Oblíquos – me, te, se, o, a , lhe, nos, vos, se, os, as, lhes , mim, ti , ele, ela, nós, vós, si ,eles, elas. FUNÇÃO DE COMPLEMENTO

àDEMONSTRATIVOS

*Este, esta, isto, esse, essa, isso, aquele, aquela, aquilo. Ambos podem ser usados no plural, adicionando-se o s.

*este, esta, isto – perto de quem fala.

*esse, essa, isso- perto da pessoa com quem se fala.

*aquela, aquele, aquilo – longe de ambos

*Retomada de elementos textuais =

-Ex: Pedrinho e Janjão são amigos; este é o mais velho (refere-se a Janjão).

-Ex: Direi apenas isto: acabou o dinheiro (antecipa).

-Ex: Acabou o dinheiro: isso será dito (precedendo o tema).

àINDEFINIDOS

*fazem referencia à 3º pessoa.

*Algum, alguma, alguém, nenhum, nenhuma, ninguém, todo, toda, tudo, outro, outra, muito, muita, nada, pouco, pouca, cada, qualquer, certo, certa, algo.

*Todo homem é feio à qualquer

*Todo o homem é feioàinteiro

àPOSSESIVOS

*meu, minha, teu, tua, seu, sua, nosso, nossa, vosso, vossa, seus, suas. Ambos podem ser usados no plural, adicionando-se o s.

FRASE = qualquer enunciado.

ORAÇÃO= enunciado que apresente verbo.

PERÍODO= uma oração ou um conjunto de orações.

PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO

*orações independentes entre si.

ASSINDÉTICA= Sem conjunção. Separada por vírgula. Ele saiu tarde, voltou cedo

SINDÉTICA= Com conjunção.

*Aditivas- somam idéias . E, nem, não só (...) mas também, como também...

*Adversativas- idéia de oposição. Mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto...

*Alternativa – idéia de alternância, possibilidade. E..e, ou...ou, ora.. ora.

*Conclusiva – conclusão de uma idéia contida na outra oração. Logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (posposto ao verbo).

*Explicativas- exprime uma explicação, uma justificativa do que foi dito na outra oração. Porque, que, pois (anteposto ao verbo).

E= valor adversativo ou aditivo?

Estudou muito e reprovou àadversativo

Estudo muito e foi recompensadoà aditivo

PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO

*orações dependentes entre si, uma exerce uma função sintática sobre a outra, introduzidas por uma conjunção subordinativa, conjunção integrante ou por pronome relativo.

àADVERBIAIS (introduzidas por conjunções subordinativas)

*Causal – Exprime a causa do que se diz na oração principal

Porque, visto que, uma vez que, já que, porquanto, como,...

*Consecutiva – traduz a consequência, resultado do que se afirma na oração principal.

De forma que, de modo que, de sorte que, que (precedido de tão, tal, tamanho, tanto)

*Condicional – exprime condição ou hipótese necessária para que se realize o fato expresso na oração principal.

Se, caso, desde que, contanto que, a não ser que, a menos que.

*Concessiva – exprime um fato contrário ao da oração principal, ressalva, contraste.

Embora, ainda que, conquanto, mesmo que, se bem que, apesar de que, ...

*Comparativa – comparação com um termo da oração principal.

Como, assim como, de que, que (antecedido de mais, menos, melhor, pior, menor, maior).

*Conformativa – indica conformidade.

Conforme, segundo, como, consoante.

*Final – indica finalidade.

A fim de que, para que.

*Proporcional – indica que duas ações ocorrem na mesma proporção

À proporção que, à medida que.

*Temporal- indica circunstancias de tempo em relação ao que é dito na oração principal.

Quando, enquanto, assim que, logo que, desde que, depois que.

àSUBSTANTIVAS

*Desenvolvida= com conjunção

*Reduzida=sem conjunção

-SUBJETIVA – começa com verbo ser. Sem identificação do sujeito.

Ex: É triste que eu morra

-OBJETIVA DIRETA – sujeito identificado, Completa um verbo transitivo direto, sem preposição,

Ex: (Eu) Pedi que você voltasse.

-OBJETIVA INDIRETA- sujeito identificado. Completa um verbo transitivo indireto, com preposição.

Ex: Esqueci-me de que voltarias

-PREDICATIVA – artigo+substantivo+verbo ser

Ex: O bom é que te esqueci.

-APOSITIVA – Ex: Só te peço uma coisa: que me esqueças

-COMPLETIVA NOMINAL- função de complemento nominal de um nome da oração principal (completa o nome sempre por meio de preposição).

Ex: Tenho medo de que me esqueças.

àADJETIVAS

*Exercem função de adjunto adnominal ou aposto em relação a um nome da oração principal. Têm valor de adjetivo. Introduzidas por pronome relativo (que, o qual, quem, onde, como, quando, cujo, quanto).

-RESTRITIVAS= sem vírgulas, restringem, limitam o significado do nome a que se refere.

Ex: O povo que sabe votar tem bons políticos.

-EXPLICATIVAS=com vírgula, acrescentam ao nome s que se referem uma informação que é própria dele.

Ex: O povo, que sabe votar, tem bons políticos.

FUNÇÕES DO “QUE”

*Ela imagina que será aprovada = conjunção integrante

*A pessoa que estuda, prospera = pronome relativo.

*Ele é que cai à festa=partícula expletiva (realce)

*Todos têm um que importante= substantivo (quando tem um artigo na frente do que)

*Preciso que voltes = preposição (quando o que equivale ao de)

*Estudei tanto que passei = conjunção subordinativa consecutiva (antecedida de um termo intensificador)

*A casa é mais grande que confortável= conjunção subordinativa comparativa (comparar qualidades)

*Ele estudou a fim de que fosse aprovado = conjunção subordinativa final ( idéia de finalidade)

*Ela estuda que estuda= conjunção coordenativa aditiva

*Leva o guarda chuva que vai chover= conjunção coordenativa explicativa.

PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS

àCOMPOSIÇÃO – uma palavra é formada a partir de dois ou mais radicais.

*Justaposição – uma palavra nova é formada sem que haja alteração fonética. Ex: girassol, sexta-feira, vaivém, guarda-chuva.

*Aglutinação – uma palavra nova é formada havendo alteração fonética (perde-se um fonema). Ex: aguardente, planalto, embora, fidalgo, pernalta.

àDERIVAÇÃO – palavras novas se formam a partir de AFIXOS.

-Prefixos: antes do radical

-Sufixo: depois do radical

*PREFIXAL: acréscimo de um prefixo ao radical

Ex- INfeliz

*SUFIXAL: acréscimo de um sufixo ao radical

Ex- felizMENTE

*PREFIXAL E SUFIXAL: acréscimo de um prefixo e um sufixo ao radical

Ex- INfelizMENTE

*PARASSINTÉTICA OU PARASSÍNTESE: acréscimo de sufixo e prefixo, mas não é permitida a retirada de nenhum, pois a palavra fica sem sentido.

Ex: ENtrsiTECER

*IMPRÓPRIA – ocorre quando há mudança gramatical da palavra. Não ocorre qualquer alteração na sua forma.

*REGRESSIVA – quando se formam substantivos de ação a partir de verbos, com a retirada do r. Podem ocorrer alterações com o acréscimo de vogais a, e ou o.

Ex: chorar- o choro, combater- o combate, atacar- o ataque

CONCORDÂNCIA VERBAL

àSER

*Sujeito ou predicativo forem coisas, o verbo poderá concordar com qualquer um deles. Se algum estiver no plural, o verbo concordará com este. Ex: O problema são os sofrimentos

*Sujeito ou predicativo representar um ser humano, o verbo concordará com este. Ex: O homem é seus erros.

*Sujeito ou predicativo for um pronome pessoal, a concordância será feita com este. Ex: O problema sou eu.

*HORAS= quando o verbo ser indicar hora, data ou distancia, ele deverá concordar com a expressão numérica. Ex: Agora são duas horas. Hoje são 22 de agosto. Agora é uma hora.

*É MUITO, É POUCO, É DEMAIS à São invariáveis, o verbo fica na terceira pessoa do singular. . Ex: Duas semanas é pouco tempo para férias.

àVERBOS IMPESSOAIS (sujeito inexistente)

*FAZER (no sentido de tempo decorrido ou indicando fenômeno meteorológico) = verbo na 3º pessoa do singular. Ex: Faz dois dias que ele viajou.

*HAVER (sentido de existir, acontecer ou quando indica tempo decorrido)= verbo na 3º pessoa do singular. Ex: Havia muitas propostas de mudança na escola. Há dois meses não o vejo

OBSERVAÇÕES

*FAZER E HAVER (impessoais) + verbo auxiliar (este fica na 3º pessoa do singular). Ex: Deve fazer muitos anos que não o vemos.

*Verbos indicando fenômenos da natureza são impessoais quando empregados no sentido denotativo. Ex: Choveu dois dias seguidos.

*Verbos indicando fenômenos da natureza empregados no sentido conotativos, terão sujeito, devendo concordar com ele em número e pessoa. Ex: Choveram aplausos para aquele orador.

àPARTÍCULA SE

*acompanhada de índice de indeterminação do sujeito. SE + VI,VTI,VL = verbo na 3º pessoa do singular

*acompanhada de partícula apassivadora. SE+ VTD, VTDI = verbo concorda com o sujeito em número e pessoa.

àPARECER + INFINITVO

*As estrelas parecem brilhar

*As estrelas parece brilharem

*As moças pareceu sorrirem

*As moças pareceram sorrir

Literatura VII

NATURALISMO

*Ciência= só ela é capaz de explicar e transformar o mundo.

*Questiona valores básicos da sociedade (casamento, família, religiosidade cristã).

*Papel de documentar, dissecar e analisar a realidade.

* O ser humano é um animal que tem seu destino determinado pelo meio social no qual vive e pela hereditariedade.

*Exatidão de descrições.

*Minúcia (detalhes), coloquialismo, dando voz ás camadas sociais menos favorecidas.

CARACTERÍSTICAS

àObservação/objetividade/verossimilhança = verdade por meio da observação

àDeterminismo= homem é produto do meio, da raça e do momento.

àHomem/Animal= ação humana ditada pelo instinto

àDeterminismo Biológico= temperamento herdado e desenvolvido pelo meio

àPatologia= personagens mórbidos, viciados, doentes, assassinos, predomínio do vulgar e do sórdido.

àCrítica= denuncia dos problemas sociais e da degradação humana

àDetalhismo= narração lenta e descrição detalhada

àExacerbação do cientificismo

àFoco nas camadas inferiores, no proletariado, nos marginais

Literatura VI

ROMANTISMO – CARACTERÍSTICAS

Sentimentalismo

Subjetivismo

Idealização

Mal do século

Evasão

Nacionalismo

Valorização da natureza

Recursos Estilísticos

*verso livre (sem preocupação com métrica)

*verso branco (sem rima)

*o amor é a medida de tudo

*valorização dos sentimentos

*recursos expressivos (interjeições, pontos de exclamação, reticências)

*reflexão da grande carga emocional

*tom confessional

*Paixão–Emoção-Liberdade

*expressão de como o poeta vê e sente o mundo

*busca de um mundo mais belo, livre

*idealização do amor, herói e mulher

*amor platônico: mulher inatingível, santificada.

*herói romântico: verdadeiro cavaleiro medieval

*insatisfação

*angustia

*melancolia

*obsessão pela morte

*devido a insatisfação com a realidade, o poeta busca na infância tempos melhores ou busca um mundo idealizado

*gosto pela morte, mórbido

*fuga da realidade

*Exaltação da pátria. Ex: o poeta brasileiro voltou-se para o índio como sendo legítimo representante do homem de nossa terra.

*busca na natureza a tranqüilidade

*A natureza é reflexo de seu espírito e remédio para suas angústias.

*METÁFORA: comparação de dois termos sem o uso de um conectivo.

*METONÍMIA: figura de estilo que substitui um elemento pela citação de outro que lhe está relacionado (por exemplo: "sem teto", para alguém que não possui uma casa)

*COMPARAÇÃO

*HIPÉRBOLE: de uma idéia para dar mais ênfase. “Morro de vontade de ir à França.” (Tenho muita vontade de ir ..)

*HIPÉRBATO: Inversão da ordem natural das palavras ou orações.

REALISMO – CARACTERÍSTICAS

OBJETIVIDADE E RACIONALISMO

COMTEMPORANEIDADE

VEROSSIMILHANÇA

TIPIFICAÇÃO SOCIAL

CRÍTICA

ANÁLISE PSICOLÓGICA

DETALHISMO

PREOCUPAÇÃO FORMAL

*negação da fantasia, do sentimento e da imaginação exageradas.

*busca explicações cientificamente aceitáveis.

*valorização do presente

*volta ao passado para explicar o presente, não como fuga da realidade.

*contato com a realidade

*distanciamento de milagres, religiosidade,...

*representação de sociais por meio de ações, falas, gestos,...

*ataque aos valores burgueses como o casamento

*crítica ao clero, capitalismo, preconceito racial, monarquia.

*observação do individuo, causas e consequências das ações humanas considerando suas relações com o meio.

*narração, preferencial pela 3º pessoa, impessoalidade

*descrição detalhada de ambientes, ações e personagens.

*preocupação com a clareza, predomínio de denotação.

Literatura V

REALISMO

àInício na França, em 1857.

àO romance passa a ser instrumento de critica ás instituições sociais.

àContexto da 2º revolução industrial

àIMPÉRIOà REPÚBLICA abolição

CARACTERÍSTICAS

àOBJETIVIDADE E RACIONALISMO

*negação da fantasia, do sentimento e da imaginação exageradas.

*busca explicações cientificamente aceitáveis.

àCOMTEMPORANEIDADE

*valorização do presente

*volta ao passado para explicar o presente, não como fuga da realidade.

àVEROSSIMILHANÇA

*contato com a realidade

*distanciamento de milagres, religiosidade,...

àTIPIFICAÇÃO SOCIAL

*representação de sociais por meio de ações, falas, gestos,...

àCRÍTICA

*ataque aos valores burgueses como o casamento

*crítica ao clero, capitalismo, preconceito racial, monarquia, ao romantismo

*crítica social

àANÁLISE PSICOLÓGICA

*observação do individuo, causas e consequências das ações humanas considerando suas relações com o meio.

àDETALHISMO

*narração, preferencia pela 3º pessoa, impessoalidade.

*descrição detalhada de ambientes, ações e personagens.

àPREOCUPAÇÃO FORMAL

*preocupação com a clareza, predomínio de denotação.

àTEMAS

*Descrença na estrutura familiar e casamento

*parasitismo social

*fracasso mesclado á vida dos indivíduos

*adultério, egoísmo, vaidade, hipocrisia, interesses.

*limites entre loucura e razão.

*ambiguidade nas ações dos personagens

*crítica ao clero, capitalismo, preconceito racial, monarquia.

*pessimismo, ironia

REALISMO NO BRASIL

*O BR ainda é uma nação agrária, monarquista e escravocrata.

*Abolição (1888) e Proclamação da República (1889).

*modernizam-se as cidades, escrevem-se leis, moderniza-se o ensino superior, surge o telégrafo e aparecem os primeiros jornais regularmente publicados.

*marco inicialàMEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRAS CUBAS.

MACHADO DE ASSIS

*inaugura o realismo no Brasil com memórias póstumas de Brás Cubas

à1º FASE

*Imatura

*Tendências românticas (foi romântico a sua maneira, com melancolia, humor, sobriedade, já revelava humor, ironia, tendência para sondagem psicológica, presença do parasita social, interesse pelas personagens femininas)

*Helena, Ressureição, A mão e a luva, Iaió Garcia

à2º FASE

*Realista

*revoluciona a prosa ficcional, temática do adultério, parasitismo social, da linha tênue que separa a razão da loucura, da hipocrisia, da ambiguidade feminina, do egoísmo, da vaidade.

*Memórias póstumas de Brás Cubas

*Quincas Borba

*Dom Casmurro

*Esaú e Jacó

*Memorial de Alves

àCARACTERÍSTICAS DA PROSA MACHADIANA

*digressões ( interrupção no livro para comentários)

*Metalinguagem

*”Conversa” com o leitor

*ruptura da linearidade, com fragmentação dos episódios

àTEMAS

*adultério, questiona-se a instituição do casamento burguês, frágil e convencional.

*a loucura, que coloca em discussão os tênues limites entre a normalidade e a anormalidade.

*Hipocrisia, jogo entre o ser e parecer, numa sociedade dominada pela dissimulação, desonestidade e aparências.

*Egoísmo e Interesse, com ânsia por dinheiro, poder, status.

*Mediocridade das personagens, não há grandeza moral nas personagens machadianas.

àNesse contexto, ironia, pessimismo, ceticismo, hipocrisia, mediocridade, falsos valores do mundo burguês, que desmascarados levam ao autor à descrença do homem e na sociedade.

MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRAS CUBAS

-narrado em 1ª pessoa r

-1º conto realista no Brasil

-representa as elites podres

-visão orgânica da morte

*Depois de morto, Brás Cubas escreve um livro contando a história de sua vida.

*Decide começar narrando a sua morte (narrativa não linear)

*O narrador em 1º pessoa, ou o 1º espectro é aparentemente descomprometido com o narrado. Trata-se de uma critica aos procedimentos narrativos tradicionais.

*Teria morrido de pneumonia, após supostamente ter inventado o “emplasto Brás Cubas”, remédio para curar a hipocondria (no sentido de melancolia) da humanidade.

*O episódio do emplasto é uma crítica ao cientificismo do final do século XIX. Arrogante, o “inventor” acredita ser capaz de curar a humanidade e o faz, principalmente , por “sede de nomeada” (vaidade).

QUINCAS BORBA

*Narrado em terceira pessoa

*Crítica ao positivismo e ao evolucionismo

*Rubião era um jovem professor mineiro. Quincas Borba apaixona-se por sua irmã, mas ela morre em seguida, mesmo assim, há a aproximação de Quincas e Rubião. Quincas Borba deixa sua herança para Rubião com a condição de que este cuidasse de seu cachorro, também chamado Quincas Borba (Quincas Borba acreditava que seu cachorro era a continuidade de sua vida). Rubião fica com o cão e rico, então se apaixona por Sofia, esposa de Cristiano Palha. Sofia e Cristiano Palha tiram dinheiro de Rubião (Rubião era apaixonada por Sofia, Cristiano cuidava dos negócios, desviando dinheiro). Rubião perde a razão e a fortuna, fica louco e é internado, depois foge e vai para Barbacena, onde morre.

*Moral: todos os personagens não prestam só o cachorro é fiel até a morte a Rubião.

DOM CASMURRO

*Bentinho é filho de Dona Glória. Na adolescência, Bentinho e Capitu namoram, porém, Bentinho precisa ir para um seminário por uma promessa da mãe.

*Lá conhece Ezequiel Escobar, que o ajuda a fugir do seminário. Saindo do seminário, o namoro entre Bentinho e Capitu se intensifica, vão para SP e casam-se. Ao mesmo tempo, Escobar case-se com Sancha, a melhor amiga de Capitu.

*Os casais (Capitu e Bentinho / Escobar e Sancha) se dão bem, e ambas as mulheres engravidam e os nomes dados ás crianças são em homenagem aos amigos.

-CAPITU+BENTINHO=EZEQUIEL SANCHA+ESCOBAR=CAPITUZINHA

*Ezequiel, filho de Capitu com Bentinho, se parece muito com o amigo do casal, com isso, Bentinho começa a pensar que Ezequiel não é filho dele, assim como Capitu e Escobar são traidores. Depois de um tempo Escobar morre afogado e Capitu chora muito no velório dele, o que leva Bentinho a desconfiar ainda mais do caso.

*O casamento de Capitu e Bentinho torna-se insustentável, com isso, Bentinho resolve levar Capitu e Ezequiel para a Europa. Logo a esposa morre.

*Um dia Ezequiel volta e reencontra o pai, e Bentinho só tem mais certeza ainda de Ezequiel é fruto de um adultério. Ezequiel vai embora, viaja, e morre.

*Bentinho vive no RJ, sozinho e sem herdeiros, apelidado de Dom Casmurro.

CONTO MACHADIANO

MISSA DO GALO

Nogueira tinha o sonho de ir a missa do galo, e naquela noite, estava na casa de conceição, esperando o escrivão Meneses acordar para irem.

Conceição e Nogueira conversam, comentam sobre livros e perdem a noção do tempo. Os braços de conceição revelam-se um pouco e encantam Nogueira. Após um bom tempo conversando ouvem um grito Missa do Galo e se dão conta de que haviam perdido o tempo da missa conversando. A proximidade intelectual de ambos encaminha a possibilidade de adultério, ainda que não concreto.

ESPELHO

Jacobina acredita que existem duas almas, uma interna (nata e imutável, olha de dentro para fora) e outra externa (adquirida e passível de ser transformada, olha de fora para dentro). Jacobina foi alferes oficial, usando sempre uniforme. Jacobina afirmava que o alferes havia eliminado o homem, mas ambas as almas ou imagens dependiam uma da outra, porque certa vez, passando na casa de sua tia Marcolina, se viu afastado da alma externa, a de alferes, e tudo foi perdendo sentido. Desanimado, olhava-se no espelho, mas via uma imagem distorcida, percebendo tudo, veste sua farda de alferes e novamente integra as duas almas.

CARTOMANTE

Vilela + Rita + Camilo = triângulo amoroso

Vilela + Rita: casados

Camilo + Vilela: amizade de infância

Morte da mãe de Camilo (ceticismo)

Camilo + Rita: adultério

Rita → Cartomante

Recado anônimo → Camilo

Afastamento entre os amigos

Recado Vilela → Camilo

No caminho → acidente → parada na Cartomante → segue o destino principal

Camilo → casa de Vilela → Rita morta → Camilo morto

UM HOMEM CÉLEBRE

Pestana era um músico solitário, com companhia de seu piano e um negro. Músicos clássicos eram sua fonte de inspiração. Produzia polcas que se tornaram famosas. A tentativa de produzir uma peça clássica obcecava-o.

Pestana casou-se com Maria e fez uma polca, mas vendo que era quase um plágio, caiu em depressão, pensando até em se matar. Maria morreu e ele produziu polcas. Morreu como homem comum sem o sucesso que buscava na música clássica.

PAI CONTRA MÃE

Cândido Neves e Clara tem uma filha e são pobres e endividados, para que sua filha não sofra eles resolvem doar a criança. Quando Cândido vai levar a criança, encontra uma mulata fugida, capturando-a. A mulata está gravida e pede para que Candido não a entregue, mas ele a entrega ao seu senhor e ganha o dinheiro salvador.

O CASO DA VARA

Damião fugiu do seminário. Em Sinhá Rita vê a solução para a fuga, mas Rita logo chama seu pai João Carneiro. Sinhá Rita tinha uma vara com a qual batia nos empregados. Enquanto seu pai não chegava, Damião conta anedotas para Sinhá e Lucrécia (empregada) se distrai e erra o que estava fazendo, Sinhá, vendo isso, a ameaça com a vara, mas Damião a protege, tornando-se uma espécie de padrinho. Quando João Carneiro chega, ouve Sinhá falar do seu plano de fazer o padrinho interceder junto ao pai de Damião, em resposta, João Carneiro fica furioso e Sinhá também com ele.

Á espera da nova resposta, Damião assiste ao castigo de Lucrécia. Ele era padrinho dela, porém, vendo que a decisão de sair do seminário estava nas mãos de Sinhá, entrega a vara a Sinhá para que o castigo seja feito.


REALISMO EM PORTUGAL

àPortugal=anticlerical e antimonárquico, palco da expansão da burguesia

EÇA DE QUEIRÓS

*tem a intenção de corrigir os vícios da burguesia portuguesa, criticando costumes e usando sátiras, escreve romances de tese.

àInquérito (história) da sociedade Portuguesa

O CRIME DE PADRE AMARO

*Romance anticlerical

*Padre Amaro vai servir em Leiria, hospeda-se na casa da beata S. Joaneira que tinha uma filha chamada Amélia.

*Amélia inicia sua sedução a Amaro, e dá certo sua sedução. Porém, Amélia tinha um noivo, chamado João Eduardo. Enciumado, João Eduardo publica um artigo no jornal criticando a igreja e insinuando o caso de Padre Amaro e Amélia. O romance intensifica-se e Amélia engravida. Como não se pode ter conhecimento público do nascimento, quando a criança nasce, padre Amaro a entrega para Carlota – “tecedeira dos anjos”. A criança e Amélia morrem. O padre fica sem remorsos e trata de sua transferência dali para a Vila França.

PRIMO BASÍLIO

*Tem subtítulo “Episódio da vida doméstica”

*Ataca a família lisboeta, servindo-se de um pequeno quadro doméstico.

*Luísa e Jorge são o típico casal burguês. Jorge é funcionário público e viaja a trabalho. Luísa tem uma vida monótona, que tenta diversificar com leituras românticas, mas isso se torna insuportável e ela se envolve com o primo Basílio, seu primeiro amor, chegado de Paris. Juliana, a criada, encontra as cartas de Luísa para Basílio e começa a chantagear a patroa, ameaçando entregar as provas da traição a Jorge.